domingo, 29 de setembro de 2013

Dia Mundial do Coração

Porque hoje  assinala-se o Dia Mundial do Coração, foi proposto às crianças da sala encarnada falarmos do CORAÇÃO. Começamos assim a operacionalizar o Plano Anual de Actividades, elaborado pelo Departamento da Educação Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes.
Apresentamos algumas atividades de expressão plástica que serviram como mote para começarmos a aprender sobre o CORPO HUMANO.
Deixo aqui este link para um aplicativo em stop motion para as crianças mais crescidas.

  O painel que fizemos com as nossas mãos 

 O coração que decoramos para levar para casa 

 Olhem para os nossos corações coloridos!

O nosso grupo com lindos corações!

"...porque crianças saudáveis dão origem a adultos saudáveis e adultos saudáveis dão origem a comunidades e famílias saudáveis" é uma das mensagens centrais que a Federação Mundial do Coração (WHF), entidade que promove o Dia Mundial do Coração, está a difundir no âmbito da campanha deste ano.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Primeiros dias na sala encarnada

Para alguns foi o início, para outros o recomeço ... mas para todos foi e será sempre uma aventura, novas experiências ...  e assim vamos crescendo ... passo a passo, pequenas conquistas ... grandes descobertas.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Lanches saudáveis em casa e na escola

Cada vez mais os adultos responsáveis pela educação e pela saúde das crianças deviam preocupar-se com o modo como educam e como alimentam os seus filhos/crianças. No nosso jardim de infância somos apologistas de uma escola MAIS SAUDÁVEL, pelo que para além da atividade física que proporcionamos às crianças (atividades livres no recreio, jogos e atividades motoras) também nos preocupamos com as refeições que lhes damos. Se pouca influência podemos ter nos almoços (as ementas não são feitas por nós) e nos lanches da manhã (leite e bolachas maria), já nos lanches da tarde podemos ter alguma influência. Assim, apresentamos aqui um guia de lanches saudáveis que todos os pais deviam ler e pôr em prática. Esperemos que o façam ... pela saúde dos vossos filhos reduzam o mais possível o açúcar!!!
 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Leitura em Vai e Vem

O projecto "Leitura em Vai e Vem" inicia-se no próximo dia 18 de outubro. Os Pais das crianças da SALA ENCARNADA deverão consultar o blogue da sala  para conhecerem o projecto e inserir nos comentários a indicação dos livros que vão adquirir, para que não haja repetição. Antes de comprar o livro consulte os comentários [atenção que já lá estão comentários de anos anteriores]. No final do ano os livros serão devolvidos às crianças.

sábado, 21 de setembro de 2013

Aprendizagens nos primeiros anos: Competências básicas

Hoje escrevo apenas para os pais da sala ENCARNADA que me perguntaram qual o livro que deveriam comprar para os meninos de 5 anos. Não é fácil explicar rapidamente aos pais as razões pelo que não considero fundamental, nem imprescindível que todas as crianças de 5 anos usem um livro, pelo que fui buscar as palavras de Teresa Vasconcelos, talvez a pessoa que mais influenciou o que hoje é a rede de educação pré-escolar em Portugal, excelente professora e investigadora, com quem tenho aprendido imenso nas conversas mais ou menos formais que mantivemos, para explicar o que é afinal importante as crianças "aprenderem" durante o tempo que frequentam a educação pré-escolar.

"Durante muitos anos, pensava-se que uma inserção positiva na escolaridade básica se fazia através de processos directos de indução, nomeadamente usando fichas de iniciação à escrita e leitura ou exercícios gráficos em linhas ou papel quadriculado. Até aos anos 80, a investigação afirmava que os factores indicativos de uma inserção positiva no 1º Ciclo se prendiam com indicadores de sucesso escolar nas aprendizagens formais. Estudos mais recentes, desenvolvidos nos últimos vinte anos, apontam para um número muito mais amplo de competências indicativas de uma inserção positiva na escolaridade obrigatória à cabeça das quais se encontra a capacidade de aprender a aprender (Griebel e Niesel, 2003). Em seguida, estão as competências sociais de cooperação, isto é, a capacidade de a criança se inserir num grupo de pares e de cooperar com eles no desenvolvimento de tarefas comuns (Griebel e Niesel, 2003). Para atingir este desempenho as crianças devem demonstrar ser capazes de fazer amigos e de serem aceites no grupo de colegas. Desde o final dos anos 80 que se desenvolvem estudos no âmbito da psicologia social que indicam que as crianças não-aceites entre os seus pares desenvolvem dificuldades nas aprendizagens formais, podendo ter insucesso educativo (Ladd, 1990, Asher and Coie, 1990). Entende-se, portanto, quão crucial se torna, durante os anos pré-escolares, uma intervenção precoce de modo a diminuir efeitos futuros das dificuldades de inserção social das crianças pequenas (Ktaz e Mclellan, 1996). A autoconfiança é também uma competência decisiva na integração escolar. Uma criança com baixa auto-estima dificilmente se interessa pelos processos de aprendizagem mais elaborados que lhe vão ser exigidos. Por outro lado, a auto-estima está directamente correlacionada com a capacidade de se afirmar num grupo de pares. Criar situações para que a criança ganhe autoconfiança, se descubra a si própria como capaz de exercer o seu poder sobre as coisas e os objectos e, mesmo, as situações, de modo a modificá-los, é uma forma de intervir precocemente e de ajudar as crianças que, eventualmente, revelem maiores dificuldades. A capacidade de autocontrolo é uma competência básica de inserção no 1º Ciclo. Quer nas suas interacções sociais, quer nos processos de gestão das actividades em sala de aula, a criança precisa de capacidade de domínio pessoal, de concentração, de fazer face à frustração. A aquisição de hábitos de trabalho faz-se predominantemente nestas idades e a criatividade só pode emergir com base numa atitude de profunda disciplina interior e, mesmo, exterior. Decorrente desta competência está a capacidade de resiliência (Wustmann, 2003), isto é, a capacidade de fazer face à frustração ou, mesmo, à privação, à mudança, de forma dinâmica e positiva. A palavra resiliência é utilizada para descrever um conjunto de qualidades que apoiam a adaptação e a capacidade de fazer face à mudança, mesmo em circunstâncias difíceis (Bernard, 1995). A capacidade de resiliência leva a criança a ser forte, optimista, com uma dinâmica criativa face às adversidades, incorporando-as positivamente no seu desenvolvimento." (Teresa Vasconcelos)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

1º dia de 2013/14

A recepção aos pais e seus filhos no primeiro dia lectivo do ano de 2013/14, dia 12 de setembro . Desejo a todos um bom ano e que consigamos atingir os nossos objectivos promovendo uma educação de elevada qualidade. Somos pelas crianças, todas sem excepção!


sábado, 14 de setembro de 2013

Brincar é aprender

As filosofias educativas diferem de educadora para educadora. Por vezes em reuniões de pais ou no atendimento aos mesmo fica difícil passar a mensagem do que vai ser feito ao longo do ano. A Juca, educadora e autora deste powerpoint, partilha dos mesmos ideais, objectivos e metas que pretendo implementar este ano lectivo. Para as crianças que comigo estiveram no ano transacto (sala encarnada) será a continuidade e o aprofundamento das aprendizagens ... porque o conhecimento adquire-se repetindo, consolidando, experimentando e aperfeiçoando.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mitos e verdades

6 MITOS (de que se fala) sobre a preparação de uma criança no JARDIM DE INFÂNCIA para a ESCOLA PRIMÁRIA (recolhidos pela MUNDOS DE VIDA).

Os primeiros cinco anos de vida de uma criança são críticos. A sua relação e as suas primeiras experiências com o ambiente que a rodeia vão influenciar o desenvolvimento do cérebro, criando conexões neuronais que vão constituir a base para o desenvolvimento da linguagem, o raciocínio, a resolução de problemas, o comportamento e o seu bem-estar emocional - características que vão determinar, futuramente, o sucesso da criança na escola e na vida. Existem, no entanto, alguns MITOS (de que se fala) sobre o papel que o Jardim-de-Infância deve ter na preparação da criança para a Escola Primária, que é bom esclarecer:

MITO 1 – Ensinar o alfabeto todo é fundamental para preparar uma criança para a escola primária. VERDADE: Não é assim. Aprender o alfabeto não é realmente fundamental. Aos cinco anos seria, sobretudo, reflexo de uma memorização precoce. É mais importante que as crianças saibam reconhecer as letras e identificar os seus sons.

MITO 2 - As crianças precisam saber contar até 50, antes de entrar para a escola primária.
VERDADE: Não é assim. Embora seja importante que as crianças entendam a ordem dos números, é mais importante que entendam a correspondência de 1 para 1 (que cada número contado corresponde a um objeto, a uma pessoa, …) e compreendam a noção de quantidade.

MITO 3 – Quanto mais coisas a educadora ensinar à criança, melhor.
VERDADE: Não é assim. As crianças entendem melhor os conceitos quando são elas próprias que estão envolvidas, ativamente, na exploração e na aprendizagem, em vez de tudo lhes ser dito por alguém. O papel da educadora e dos adultos é mais o de estar perto a estimular e a guiar, de forma intencional, a sua aprendizagem.

MITO 4 - Quanto mais a estrutura do programa de um Jardim-de-Infância se parecer com o programa da Escola Primária, mais uma criança fica melhor preparada.
VERDADE: Não é assim. Uma criança pequena aprende melhor num ambiente onde pode escolher a área onde quer brincar, onde possa selecionar os próprios materiais, pelo menos numa parte do dia, e onde lhe é dada liberdade para tentar fazer coisas novas, com o apoio da educadora que a orienta na sua aprendizagem e nas suas descobertas.

MITO 5 - As crianças precisam de estar caladas na sala para aprender melhor.
VERDADE: Não é assim. As crianças pequenas precisam de um ambiente onde se fale bastante, rico de palavras, onde os adultos criam interações para elas poderem desenvolver a linguagem e aprender novas palavras.

MITO 6 – Para aprender a escrever, deve saber desenhar todas as letras.
VERDADE: Não é assim. Embora aprender o desenho da letra tenha valor, para uma criança pequena, o mais importante é entender que se pode fazer o registo das ideias no papel. Quando uma criança faz alguns rabiscos e diz: "este é o meu pai", ou quando escreve o seu nome num desenho, a criança começa a fazer, realmente, as associações significativas entre a palavra falada e a palavra escrita.

Em síntese: Nem sempre saber “mais e mais cedo” é o melhor. Mais do que ensinar "matérias escolares" para preparar a criança para a escola primária, o que é mais importante no jardim-de-infância é dar à criança oportunidades de explorar e fazer as suas experiências num ambiente onde a educadora e os adultos assumem o papel de alguém que apoia, guia e ajuda, com intencionalidade, a expandir a sua própria aprendizagem. E se é verdade que um Jardim-de-Infância deve ajudar na transição, também não é menos verdade que a Escola Primária (o que nem sempre acontece ou da melhor forma) deve dedicar as primeiras semanas do primeiro ano para apoiar a criança e os seus pais na transição, ajudando-a a criar rotinas e sentir-se segura, numa nova etapa da sua vida, apresentando-se, desde o primeiro dia, como uma "escola amiga da família".  

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Informação

Apesar deste blogue ser público, o mesmo não consta do Blogger pelo que não é visível para motores de pesquisa.
Os textos inseridos não estão escritos segundo o Acordo Ortográfico.